quarta-feira, 30 de maio de 2012

A MERKEL ESQUECEU-SE



Tive acesso a este artigo que coloco à vossa disposição, porque me parece importante perceber por onde andamos. Como diz o autor do mesmo, ainda bem que há história e historiadores. Deixo à vossa consideração…
Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia actualmente.


A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.



Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós-guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.



O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia. 



As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.
Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida.



Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava.



Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros. Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega, e pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação. 



As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.



Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.



Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel.
Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.
"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild". Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.



O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.



"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch. 



O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas. 



A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países.



Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.



Sérgio Soares, jornalista português

terça-feira, 29 de maio de 2012

A PASSIVIDADE DOS PORTUGUESES PERANTE OS IMPOSTOS



Sou da opinião que a maioria dos portugueses só se vai inteirar da realidade da actuação deste governo, em Agosto. Quando começarem a receber as notificações das finanças para o pagamento do IRS. Para uma mesma situação, com redução de rendimentos que podem ultrapassar os dez mil euros/ano, o contribuinte vai pagar mais, três vezes e meia de IRS, na hora do reembolso. Ou seja, vai desembolsar e não reembolsar. E quem, habitualmente estava à espera de receber, vai este ano pagar.
A situação é escandalosa, no caso dos funcionários públicos, porque são duas vezes, altamente penalizados. Mas, depois, ainda vão, paulatinamente, observar, que o IMI irá subir em receitas, até dois mil e quinze, cento e vinte e oito por cento, não se sabendo o porquê.
O Tribunal Fiscal do Porto decidiu nos últimos meses, em duas ocasiões, que as notas de liquidação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) emitidas pelo Fisco não contêm toda a informação que deveria ser fornecida por lei aos contribuintes, dando a estes o direito de não pagar o imposto. O advogado que defendeu os contribuintes nestes dois casos e o Ministério das Finanças têm opiniões diferentes sobre se estas decisões são ou não aplicáveis aos restantes contribuintes.
Numa decisão publicada no dia 10 de Fevereiro deste ano a que o PÚBLICO teve acesso, o Tribunal Fiscal do Porto assinala, para um caso em que o contribuinte solicitou a impugnação do pagamento de IMI, a existência de diversas falhas na nota de cobrança do imposto enviado pela Autoridade Tributária Aduaneira. Diversos dados que permitiriam ao contribuinte compreender de que forma o Fisco calculou o IMI a pagar não estariam presentes na nota de cobrança, como seria exigível por lei. “Não permitindo a notificação de liquidação determinar em que moldes se determinou o valor patrimonial tributário do imóvel em apreço, a liquidação padece de falta de fundamentação”, afirma a decisão judicial, datada de 10 de Fevereiro deste ano. A Administração Fiscal interpôs recurso da decisão, que será agora avaliada pelo Supremo Tribunal Administrativo.

Para Pedro Marinho Falcão, o advogado que enfrentou o Fisco nestes dois casos, esta falta de informação nas notas de cobrança de IMI “é transversal a todos os contribuintes”, mantendo-se inalterado o modelo usado pelas Finanças para estes documentos. Embora assinalando que o sistema jurídico português não garante que estes dois casos façam jurisprudência, o advogado diz que “todos os juízes que considerarem que este juiz [que decidiu os dois casos] tem razão vão dar razão aos contribuintes que tentarem impugnar o pagamento do imposto”. Em causa, afirma, estão milhões de euros de IMI cobrados ao longo dos últimos anos.

O Ministério das Finanças, em resposta a questões colocadas sobre esta matéria, começa por salientar que a Administração Tributária interpôs recurso da decisão e que, por isso, é “precipitado tirar conclusões definitivas sobre a matéria em questão”. Além disso, defende que o “processo diz respeito a um caso particular, de um contribuinte em concreto, pelo que a decisão não é aplicável aos restantes contribuintes”. E reitera que, ao contrário do que afirma o Tribunal, “as notas de cobrança de IMI emitidas cumprem com todos os requisitos previstos na lei”.
É óbvio que as Finanças estão sempre em desacordo com o contribuinte. Depois, admiram-se de já haver situações de agressão a funcionários das Finanças, em especial aos de execução fiscal.
Acho que este governo, na desordem normativa que tem bafejado os portugueses, é o único responsável pelo caos em que está a colocar o país.

Ao fim e ao cabo, são cerca de setecentos mil, os portugueses, que estão a ser vítimas desta política desastrosa. Com a insegurança na mudança das leis a toda a hora, há sectores como a saúde, em que os profissionais, como os médicos, que ainda poderiam ter uma vida activa de pelo menos dez anos, estão a ser encaminhados para uma reforma antecipada. Dizem, e bem, que mais vale ter um pássaro na mão que dois a voar. Para onde vão estes profissionais da saúde? Para o sector privado. Não estão para aturar a incompetência destes putos que nunca trabalharam na vida e que procuram a todo o custo um lugar ao sol, depois de saírem do governo, como tantos outros já o fizeram. Mas, tudo isto tem uma intenção…destruir o sector público da saúde para depois aparecerem os bens intencionados privados a tomarem conta do sector. Mantendo-se esta situação, vamos ter as contas controladas e o país na miséria. Poucos são os que acreditam que esta democracia representativa está no fim, e a transportar o país para uma época onde o desenvolvimento e bem-estar, recuará para níveis anteriores a 25 de Abril de 1974. Não posso deixar de dizer que estou de acordo com a citação de António de Oliveira Salazar:             
 “O chamado interesse nacional serve quantas vezes para justificar os interesses de vária ordem do grupo dominante”.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

EM PEREGRINAÇÃO



Há um velho ditado que diz: “Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és”. Ninguém escolhe a família onde nasce, mas já existe a possibilidade de se escolher os amigos. Principalmente, aqueles que se fazem de amigos e que tantas vezes, por não querermos ver, nos vão enganando durante muito tempo.
Principalmente, os que almejam conseguir vender a sua imagem política. É preciso ter cuidado! Quantas vezes, não gostamos de ouvir as verdades que os verdadeiros amigos, aqueles que, porque gostam de nós, nos vão alertando para a realidade, do que não queremos ver?
Fazer política pressupõe ter qualidades de empatia e saber levar a mensagem ao cidadão. Para isso é preciso ganhar-se confiança junto dos mesmos. Nem sempre a mistura com inimigos para os ter, aparentemente, controlados é a melhor política. Porque a imagem desses inimigos pode ser tão má que estraga a nossa.
Já lá vão trinta e sete anos, estando eu a iniciar uma actividade de negócio de família, recebi um vendedor que trazia na lapela do casaco um pin do Partido Popular Democrático. Eu, ingénuo perguntei: “ O Senhor é do PPD?”. Ele, calmamente, virou a lapela do casaco e mostrou os pins de todos os partidos e disse: “ Tenho para todos os gostos, depende do cliente que visito”.
Serviu-me de lição! Se isto é na vida comercial, faço ideia o que se poderá passar na política. Penso que no futebol será a mesma coisa. Imaginem um “Leão”, no meio de Portistas…o “Leão” terá de disfarçar, tudo o que o possa identificar e passar a imagem que é Portista, senão, ainda tem chatices. O melhor, melhor é arranjar um amigo que se dê bem com eles para ter mais segurança e fazer de conta que é Portista.
Assim, não se vai a bom “Porto”. Nem nossa Senhora do Porto Salvo, nos vale!

VOU SAIR REFORÇADO, COELHO…


Meu caro, Coelho!
Obrigado pela tua carta e pela confiança que continuas a depositar em mim. Não tenhas receios que antes de sair, deixo essa trapalhada das freguesias e das empresas municipais resolvido. Já quanto à RTP, o programa segue dentro de momentos. Sim! Eu sei…que temos que mandar para o desemprego uns milhares de gajos, pois é a única maneira que temos de não prejudicar os outros. Aliás, este foi um conselho do velhote que foi para a EDP. E o gajo é bom. Pelo menos ganha 15 vezes mais que um vereador de uma autarquia. Tem que ser mesmo bom!
O teu amigo Nhecas ainda vai sair reforçado desta trapalhada, com a qual nada tem a ver. Sabes como são as calúnias políticas. Em primeiro lugar, eu nem sei trabalhar com o telemóvel para enviar SMS. Por outro lado, não me estás a ver a ameaçar ninguém, principalmente, com a ameaça de pôr na boca de todo o mundo o facto de a senhora, namorar com um político.
Também, essas coisas já não pegam. Toda a gente sabe, que políticos e jornalistas se dão, fora do hemiciclo, todos bem.
Depois, eu também não gostaria que andassem a divulgar coisas da minha vida privada, como o facto de ser ambidestro. Mas não das mãos.
Imagina qual não seria a galhofada se soubessem que não consigo defecar nas retretes do Parlamento? No entanto, verto águas sem qualquer constrangimento. Isto punha toda a malta a rir e não ficava bem. Dava uma péssima imagem do governo.
Olha, se fores almoçar, não peças “febras”. Pede antes, um bife de vaca e para sobremesa pede um “sonho”.

PS: Não almoces no parlamento. Só depois de estar concluída a adjudicação do novo concurso. Nessa altura vamos ter camarões e pata negra, no refeitório, e agora, habitualmente, à segunda -feira, são “febras” ao almoço. Olha a mim faz-me comichão…


domingo, 27 de maio de 2012

COELHO ESCREVE AO NHECAS



Nhecas! Espero que estejas bem. Eu cá vou andando, embora com alguma dificuldade, porque ando com um calo,num dedo do pé, que me atrapalha a vida, quando vou e venho, para tomar o comboio, na estação de Massamá. 
Não te vou escrever nenhum e-mail, nem enviar SMS, porque andas a ser observado. Eu, que tinha tanta confiança, em ti, que apostava na tua pessoa para apagares fogos, acabaste no papel de incendiário? Agora, ainda estou para ver como vai ser esta coisa das freguesias. Sim, Nhecas! A história em que tu começaste a dizer que eram para se extinguir, depois mudaste para a ideia das fusões e acabaste nas agregações. Se bem me parece, ainda vai ser o “nosso” governo a decidir sobre as freguesias. A maioria delas, não vão nas tuas cantigas de se proporem auto- destruir. E quem é que vai ficar com a batata quente na mão? Vai ser o governo e não sei se tu vais estar aqui, ainda.
Depois, ainda, acabaste por apresentar uma proposta de lei, que vai, também, fechar mais de 50% das empresas municipais e intermunicipais. Quase que conseguiste transmitir a ideia que as autarquias é que eram responsáveis pela divida do país.
Nhecas! Sabes que sou teu amigo e que me davas jeito, com esse teu ar habilidoso, no governo. Só que não sei por quanto tempo te vou conseguir aguentar, no governo. E afinal, Nhecas, como é que vai a situação da RTP? Por este andar, ainda vamos ter de meter mais uns centenas de milhões. O quê? A culpa destes atrasos é dos autarcas que te têm complicado a vida? 
“É Coelho! Os gajos são uns esquizofrénicos!”
Mas… ou Nhecas! Acabaste por não ter uma visão da política global desta coisa. Pois não? É que acabaste numa guerra com os jornalistas. E eu que acreditava que tu eras um “mestre” nestas coisas…
"Coelho, lembraste quando ficámos presos num elevador durante quatro horas?" "Oh, Nhecas, como posso esquecer!" “Ainda não tinham passado três horas e nós já tínhamos chegado a acordo de quem comeria quem, se a situação se prolongasse e o canibalismo se tornasse essencial à sobrevivência. Não foi em vão que ficaste dentro do partido com a alcunha do “Febras”.”
Obrigado, Nhecas. Nunca duvidei da tua amizade e entrega ao partido, ao país e, nunca duvidei da tua lealdade à minha pessoa.
Agora, vou almoçar e se tiver que ser, lá terei que almoçar uma “Febra”.

sábado, 19 de maio de 2012

ONDE ESTÁ O “COISO”?



O governo anda a ficar desorientado!


Não é que não encontram o coiso? Pudera… até eu. Se fosse à procura do coiso e não o encontrasse, ficava completamente desorientado. 
Desorientado, começava, logo, por perguntar se alguém sabia do meu coiso. É de um homem ficar completamente desorientado, quando não sabe do coiso. É que o coiso, sempre, faz falta, quanto mais não seja, para pôr cá fora os líquidos… Assim que saiu para comercialização, o Viagra, houve um velhinho que começou a tomar, todos os dias, meio comprimido, pois, como não encontrava o coiso, não queria continuar a molhar os sapatos… Estão a ver a importância do coiso?

Pois é o que posso recomendar ao Álvaro é que tome, todos os dias, meio comprimido.
Recomendo, ao Álvaro, que além de meio comprimido de Viagra, por causa do coiso, que não exagere nos pastéis de nata, por causa dos diabetes.
Bom…ninguém disse que a dificuldade do Álvaro poderia ser a língua. Neste caso, não recomendaria o Viagra. Como é que se dirá “coiso” em francês do Canadá? Ou em Inglês? Ah, já sei…coiso em inglês é”Dick.”
Mas, também não ficava bem o Álvaro dizer que temos de encontrar o “dick” no desemprego…a partir dessa altura, tínhamos toda a malta a chamar e a falar no “dick”. Onde está o “dick”? Como vamos, na concertação social, resolver o problema do “dick”, no desemprego?
A malta da concertação social podia começar a chatear-se, por não perceber quem era ou o que era o “dick”, e mandar o Álvaro mas é, para o coiso.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

HOLLANDE E A SUA NOMEAÇÃO COMO ADJUNTO DA MERKEL


Como é que os Europeus, na sua generalizada, vão assistindo, impávidos e serenos, a este teatro e subordinação, que é a apresentação ao serviço, do Sr. Hollande, à Senhora Merkel?
Tenho dúvidas que o Sr. Hollande tenha sido eleito.  Porque, logo que tomou posse, dirigiu-se à chefe, a apresentar os seus cumprimentos, como Adjunto da mesma.
O funcionário que coordena os serviços administrativos, da Comissão Europeia, Sr. Barroso, nem teve direito a um telefonema. Mas, afinal, porque é que temos União Europeia? Tanta gente, a ganhar pipas de massa, para deixarem a Europa no caminho em que está?
Logo, no primeiro dia, o Sr. Hollande, depois das instruções que recebeu da Chefe, fez, conjuntamente, com a mesma, uma conferência de imprensa, “dizendo que, nós os dois, vamos tentar que a Grécia não saia do Euro”. Nós os dois entenda-se, Merkel e Hollande. Tudo isto, não passa de uma feira de vaidades, em que a maioria dos europeus vai pagando.
Portanto, a esperança colocada pelo PS, em Portugal, encabeçada pelo Sr. Seguro, não nos dá qualquer, segurança, porque, a Merkel e a maioria dos países que ainda se vão aguentando na União Europeia, estão-se nas tintas. O que os alemães pretendem é manter a paridade do seu “marco”, com o euro. Nós portugueses aceitámos que o euro valia 200 escudos. Estávamos com a ideia que éramos um país com uma moeda forte. Meus amigos…foi bom, enquanto durou. Agora, resta-nos, pouco mais, do que assistirmos a sermos roubados à mão desarmada. Os assaltantes dos multibancos são uns “aprendizes” no meio desta malta.
Veja-se esta porca vergonha, de termos vendido uma participação, aos Chineses, de vinte por cento da EDP, logo, no mês seguinte, demos-lhes, os dividendos do ano anterior e eles, agora, dizem que só pagam os vinte por cento, quando souberem como ficam as rendas da electricidade. Pergunto eu, na minha ignorância, o que tem a ver o” cú com as calças”? Só sei, e disso tenho a certeza, que oitenta por cento, do que pagamos na factura da electricidade é para dar dinheiro a uma série de malta, como a RDP/RTP, energias alternativas, etc.
Vai para dois anos que numa peça feita por uma jornalista de um canal de televisão ela afirmou, certamente por não ter feito qualquer investigação, que a EDP era uma empresa pública. Isso é falso. A verdade é que era uma empresa pública que já tinha sido privatizada, sendo a maioria do capital privado e tendo uma gestão privada.
Foi precisamente após a privatização que os preços de electricidade disparam em Portugal.
Mas, em contrapartida, temos o orgulho nacional, de ter “Catrogas”, na EDP, a encaixar uma pipa de massa. Haja orgulho nisso!
E a saúde? Já todos ouvimos, que pelo menos para os funcionários públicos, beneficiários da ADSE, que é mais vantajoso, ao preço que estão as taxas moderadoras, ir a um Hospital privado. Tal como já disse…esta crise é a cereja no bolo, para diluir o Estado, estando, este, a continuar a comer-nos, cada vez mais impostos.
Nunca Portugal teve tantos incompetentes na gestão da coisa pública, onde os assaltantes dos multibancos são uns “aprendizes”, ao pé destes “iluminados”.
Quando os portugueses acordarem, quando a Europa acordar, vão chegar à conclusão, que o saque foi tão grande, que o desemprego é uma oportunidade. E tudo isto começou em 1982, em Portugal, com uma revisão Constitucional que permitiu que o nosso país caminhasse para a iniciativa privada e, logo, para o “sucesso”, em que nos encontramos. Mas, actualmente perguntem lá, aos partidos, se estes estão interessados em alterar a Constituição, de modo que não sejam só estes a “representar o povo”? Não estão. Claro.
Mas, posso garantir que nenhum governante, se encontra desempregado, nem vai ficar desempregado. Uns vão para a Caixa Geral de Depósitos. Outros voltam ao Banco de Portugal. Outros continuam na iniciativa privada, que criaram. E qual é? Descubram vocês próprios!
Tudo isto é uma farsa…e volto a dizer, o que um dia disse, directamente, ao Senhor Primeiro- Ministro, ainda candidato, que a minha, falecida, mãe, com a 4.ª classe, podia ser ministra das finanças. Quanto a ministro da economia, pode ser qualquer padeiro que saiba fazer pastéis de nata.