quarta-feira, 18 de março de 2015

MADALENA, O MITO


A face feminina de Deus, como o foi Ísis e Eurídice, a representação da Sofia grega, que Pitágoras e Parménides encaravam como a uma deusa é representada por Maria Madalena e o seu histórico banimento.
A Ex- Vereadora, da Câmara Municipal de Oeiras, Madalena Castro, até há pouco tempo, a segunda, na lista do IOMAF, nas últimas eleições autárquicas, eleita, em Outubro de 2013, acabou de ser “saneada”, ”banida” ,pelo homem da “continuidade”.
Alguma coisa vai mal no reino do Vistas. Este já conseguiu, pouco a pouco, sanear, os elos mais importantes, do “Movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente”, movimento este, que deve a sua criação ao Dr. Isaltino Morais e que só existiu, em 2013, porque este deu a sua concordância.
O que me dá a entender é que Vistas não pretende dar “continuidade” ao seu “reinado de capataz”, depois de 2017. Já não reúne condições para tal, mas que o está a fazer, é de modo consciente, porque não lhe vejo capacidades para ir mais longe. Conseguiu ser Presidente da CMO a reboque de um nome tão prestigiado, como o do Dr. Isaltino Morais e nada mais.
Em primeiro lugar, porque a CMO está com uma administração caótica…lixo nas ruas, grafites em tudo o que é parede, palmeiras a desaparecerem, em virtude do escaravelho vermelho, sem serem criadas alternativas, ruas mal iluminadas e por último, a demonstração de uma incapacidade de apoio a todos os necessitados, no Concelho, sejam eles sem abrigo ou carenciados, porque a infelicidade, nas suas vidas, os conduziram para a pobreza.
Quando um movimento político de cidadãos é tratado como uma “herdade”, gerida por um “capataz” e ocupado por pessoas que nunca estiveram no movimento, porque não reuniam competências para tal, quer em 2005 quer em 2009, dá o retracto da situação a que se chegou.
Um lugar político, Madalena Castro, e que sempre foi de confiança do Presidente Isaltino Morais, pois fez parte do executivo camarário, em 2005 e 2009, acabou saneada em favor de um funcionário que ultrapassa os seus limites de competência, para “pagar”, à empresa que realizou o projecto do novo edifício da Câmara, quando estes valores já se encontravam “PENHORADOS” quer à Autoridade Tributária e Aduaneira quer à Segurança Social.
Ou seja…foram omitidas as penhoras e proposta uma cessação de créditos a favor de outros. Então, isto não é fraude à lei?
Não haverá mais situações de fraude à lei?
Direi mais! Por onde anda o Ministério Público?
Parabéns à Ex- Vereadora, Madalena Castro, por não se deixar coagir e ser co-autora desta ilegalidade.
Temos um pavilhão de Congressos para acabar e cuja obra pode ser concluída com mais dez milhões de euros e é prioritário uma nova sede dos serviços municipais, por 28 milhões de euros? Então, se não há dinheiro para acabar uma obra, essa sim, importante para o Concelho, bem como para a área metropolitana de Lisboa, com o nível empresarial existente, que é o Centro de Congressos, e avança-se para uma nova sede municipal, gastando três vezes mais dinheiro?
Além do que vejo, embora constipado, cheira-me a esturro!

1 comentário:

Anónimo disse...

Paulo Vistas sempre foi o que é. No passado, um sofrível técnico que nunca se lhe conheceu trabalho que merecesse o mais ténue reconhecimento pelos seus colegas e chefias com quem fugazmente trabalhou. Dissimulado e calculista, soube aproveitar-se da pena privativa da liberdade de Isaltino Morais para se sentar em tão apetecível cadeira, o que bem sabia através do voto jamais conseguir. Os que sempre estiveram com Isaltino Morais, soube afastá-los, dirigentes, funcionários e Madalena Castro, a única com a coragem de ser autêntica. Foi esse o preço que todos pagaram. Sabia que poderia contar com a corte interna dos restantes dirigentes, seus vassalos, para lhe render fiel homenagem como bons cata ventos que são. Em boa verdade, rodeou-se daqueles que não prestavam, embebedado de poder, porque neles se revia e porque apenas esses lhe poderiam ser úteis, qual espelho. Sente-se rei e senhor de um espaço que nunca lhe pertenceu e de uma obra que nunca fez mas que se apropria como sua. Acredita que é capaz de muitos mundos, sem no entanto ter mundo algum. Como qualidade, apenas se lhe conhece o que não fez, o que nada fez ou que deixou de fazer. Oeiras parou no tempo e os oeirenses sabem-no bem. Apropria-se de obra alheia como própria, traço característico para quem as ideias não são criações do espírito, mas fruto de outros cheiros. Apoucado, bem vistas as coisas, afinal tudo tem sido fogo de vista que nem impressiona e, muito menos, convence. Quer ir a votos e faz bem. Será escrutinado pelo que não fez e diz ter feito e pelo que, na verdade, sempre foi e é: um homem sem qualidades.